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Codename Anastasia - Novel - Capítulo 60: Esconde-Esconde - Parte 7

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Havia muitos policiais à paisana no hospital. Três ou quatro estavam posicionados em frente ao portão principal. Dois faziam guarda próximos ao ponto de táxi e à parada de ônibus — e talvez ainda houvesse mais espalhados pelo interior do prédio.

 

Era verdade que ele não deveria estar ali, mas Kwon Taek Joo entrou com coragem. Precisava confirmar se sua mãe estava segura.

 

Seu sobretudo branco esvoaçava a cada passo. Por baixo, vestia uma camisa cinza com gravata; o cabelo bem penteado, dividido discretamente, e um par de óculos de aros pretos que escondiam seu rosto e os olhos afiados.

 

Os detetives à paisana lançaram olhares enquanto ele passava, mas ninguém pediu identificação. Qualquer um que o visse pensaria que era, de fato, um médico da ala de clínica geral.

 

A polícia não apenas vigiou a recepção e as janelas, mas também o café e os banheiros do primeiro andar. Kwon Taek Joo caminhou naturalmente, cumprimentando com tranquilidade os funcionários da saúde que o chamaram de “oppa”.

 

Graças ao reconhecimento prévio do local, chegou à ala de clínica geral sem se perder. Os policiais também rondavam por ali. Ele respirou fundo e seguiu adiante com calma.

 

— Olá — cumprimentaram as enfermeiras que cuidavam de pacientes.

Os olhos dos detetives acompanharam Kwon Taek Joo por um instante, mas sem levantar suspeitas.

 

Ele se aproximou do computador e buscou o nome da mãe. A lista de pacientes apareceu instantaneamente — ela estava internada em um quarto individual, sob vigilância especial.

 

— Todos trabalharam duro — murmurou, afastando-se do balcão no exato momento em que uma enfermeira apareceu atrás dele.

 

— Doutor? Hoje não era seu dia de folga? — ela perguntou, inclinando a cabeça.

 

— Ah…

 

A pergunta fez os inspetores voltarem a atenção para o balcão.

 

— Troquei para amanhã — respondeu ele com um sorriso, saindo tranquilamente.

 

Acenou para os policiais que o observavam e seguiu para o elevador. Subiu até o oitavo andar, onde ficava o quarto da mãe.

 

O problema começava ali — por ser um quarto individual, o acesso era mais restrito. A vigilância policial era intensa, e ele teria de agir com ainda mais cautela.

 

O elevador parou no oitavo andar. A porta se abriu, mas Kwon Taek Joo não saiu de imediato. Observou o corredor. Estava silencioso… silencioso até demais.

 

Esperou mais alguns segundos antes de finalmente sair.

 

E ficou confuso. O corredor estava vazio — não havia ninguém. Nem mesmo um único policial.

 

Desconfiado, seguiu caminhando. O desconforto aumentava a cada passo.

 

A inquietação chegou ao ápice quando se aproximou da saída de emergência. A porta, que deveria estar fechada, estava entreaberta. Uma mão estendia-se pela fresta.

 

Ele estava prestes a empurrar a porta para fechá-la quando viu que sete homens estavam desacordados na escada de emergência. Pareciam ser policiais e seguranças.

 

Kwon Taek Joo olhou novamente ao redor, mas não conseguiu perceber nenhum outro sinal de presença. Aproximou-se com cautela e examinou a condição das pessoas desacordadas. Estavam respirando, mas seus membros estavam soltos. Praticamente não tinham ferimentos visíveis — pareciam ter sido neutralizadas de forma rápida, com golpes precisos em pontos vulneráveis. Alguém havia invadido aquele lugar sem causar alarde. A habilidade era incomum.

 

E sua mãe?

 

O coração de Kwon Taek Joo batia forte, um arrepio percorreu sua nuca. Imediatamente, ele se levantou e abriu a porta do quarto.

 

“…!?”

 

Estava prestes a entrar correndo quando parou de súbito — havia alguém sentado à frente da cama de sua mãe.

 

Um intruso?

 

Seu coração acelerava, mas o que sentia não era apenas a tensão de uma invasão. Era algo mais profundo — como se estivesse preso em um jogo regido por uma premonição amarga.

 

Kwon Taek Joo reconhecia aquela silhueta de costas.

 

O homem não se virou, apenas permanecia ali, quieto, olhando sem expressão para sua mãe inconsciente. Claramente, ele também ouvira a porta abrir.

 

Será que deveria fugir agora?

 

Talvez fosse a única forma de preservar sua vida. Mas deixar sua mãe ali, nas mãos daquele homem?

 

Talvez não tenha percebido. Afinal, ele parecia um médico do hospital. Talvez ainda houvesse tempo de recuar.

 

Mas não conseguiu.

 

Determinou-se e entrou. Aproximou-se da cama, fingindo checar a quantidade de soro nos frascos pendurados. Só então teve uma visão mais clara de quem estava ali.

 

Kwon Taek Joo virou o rosto — e seus olhos se encontraram.

 

A figura sentada calmamente ao lado de sua mãe… era Zhenya.

 

O coração de Kwon Taek Joo disparou de forma tão violenta que ele chegou a temer que o som pudesse ser ouvido.

 

Toda a confiança anterior se desfez como poeira ao vento. Ficou sem chão, sem entender como havia chegado àquela situação — ou o que aquele homem pretendia fazer com sua mãe.

 

— Com licença, você é o responsável por ela?

 

Kwon Taek Joo teve dificuldade em conter sua confusão e abriu a boca — mas, ao falar em coreano, Zhenya não entendeu. Além disso, sua voz era diferente da do verdadeiro médico. Como era de se esperar, Zhenya apenas o encarou fixamente.

 

— Vou verificar o estado da paciente — disse ele, antes de desviar o olhar para o rosto pálido de sua mãe.

 

Seus lábios estavam secos. Nos cílios e no canto dos olhos havia vestígios esbranquiçados, provavelmente marcas de lágrimas. O contorno das bochechas e o pescoço magros mostravam que ela não vinha se alimentando bem. Um peso de chumbo pressionou o peito de Kwon Taek Joo.

 

Ele fingiu verificar o acesso da agulha enquanto acariciava suavemente o dorso da mão fina da mãe. Observou os sinais vitais no visor — frequência cardíaca, pressão, ondas cerebrais. Nada alarmante. Parecia mais seguro deixá-la ali enquanto ele tentava limpar seu nome.

 

Mas o problema era Zhenya. Ele não podia deixá-lo ali com sua mãe.

 

— Pode sair comigo por um momento? Preciso falar com você.

 

Kwon Taek Joo inclinou a cabeça discretamente em direção à porta, tentando sugerir ao homem — que, é claro, não entendia coreano — que o seguisse. Seu plano era tirá-lo do quarto e esperar o momento certo para fugir. Com policiais espalhados pelo hospital, não poderia fazer nada de forma impetuosa. Não era um plano promissor, mas era tudo que tinha.

 

Virou-se para sair primeiro. Zhenya também se levantou lentamente. A distância até a porta parecia imensa. O cheiro dele preenchia o quarto, e Kwon Taek Joo sentia dificuldade para respirar. Seu coração martelava, comprimindo seus pulmões, e suas mãos estavam dormentes do estresse.

 

Ele puxou a porta — esta se abriu por um instante antes de ser violentamente fechada por uma mão que surgiu atrás e a segurou. A sombra de Zhenya engoliu a de Kwon Taek Joo, e aquele odor particular o sufocava.

 

Sua mente esvaziou. O corpo estava rígido, incapaz de se mover. Zhenya, agora tão próximo, parecia capaz de quebrar seu pescoço a qualquer momento.

 

De repente, Zhenya enfiou a mão no bolso. Kwon Taek Joo estremeceu por reflexo. Mas Zhenya apenas tirou o celular e o segurou diante da porta, bem diante de Kwon Taek Joo. Ligava para alguém. O som da chamada começou a ecoar.

 

“Drrrr… drr…”

 

Os fios de cabelo de Zhenya se moveram no ar, e ele soltou uma risada. O alarme mental de Kwon Taek Joo soava desesperadamente.

 

Logo depois, Zhenya se aproximou de seu ouvido.

 

— É divertido brincar de esconde-esconde?

 

O sussurro estava carregado de satisfação. O chão sob seus pés parecia ceder.

 

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